Aprovado ACT do Banco do Brasil por 66,49% dos votos, em nova assembleia
Em um ato que reforça o compromisso com a democracia e o diálogo, bancári@s do Banco do Brasil que compõem a base do Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região aprovaram com 66,49% dos votos, em nova Assembleia Geral Extraordinária, realizada virtualmente nesta segunda, dia 9, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do BB. A categoria voltou à plataforma Vota Bem para deliberar e afastar qualquer pendência jurídica que pudesse comprometer o processo.
Agora, o Seeb Guarulhos e Região se junta aos demais Sindicatos que assinarão o acordo de dois anos nesta terça-feira, dia 10, assegurando a manutenção dos direitos da categoria e a valorização dos trabalhadores depois de um intenso processo de negociações e garantindo importantes avanços para @s trabalhador@s.
Entre os principais pontos conquistados, destacam-se:
- Elevação do teto da PLR: A partir do próximo pagamento, entrará em vigor a nova regra que eleva o limite da PLR para até sete salários por ano. O banco também se comprometeu a realizar o pagamento em até três dias úteis após a assinatura do acordo.
- Rede de negócios: Haverá uma revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas, com a criação de 4 mil vagas para uma nova função com jornada de 6 horas e salário superior ao dos caixas, que serão priorizados na concorrência. Além disso, serão criadas 2.700 vagas para um cargo de 8 horas, com salário superior ao de supervisor de atendimento, e 500 vagas de gerente de relacionamento. Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial.
- Rede de apoio: O banco se comprometeu a aumentar o valor de referência dos cargos de assistente júnior e assistente pleno, beneficiando cerca de 4 mil funcionários.
- Funcionários oriundos dos bancos incorporados: Até 31 de julho de 2025, o banco deverá resolver as questões relacionadas à saúde e previdência desses funcionários, com a realização de reuniões bipartites trimestrais para discutir o tema.
- Caixa: O Banco do Brasil manterá a gratificação do Caixa até dezembro deste ano para os agentes comerciais que já a recebiam. Durante esse período, os caixas serão priorizados nas novas funções com salários maiores que os atuais. Os caixas que continuarem abrindo caixa manterão a gratificação, e aqueles com mais de 10 anos de função em 2017 terão a gratificação incorporada. O banco também instituirá um programa de qualificação para preparar os caixas para novas funções.
- Tabela de pontuação por mérito: A proposta inclui a ampliação do número de faixas na tabela de pontuação por mérito, permitindo maior variação de pontos e a possibilidade de mudança de faixa mais rapidamente, beneficiando imediatamente 50% dos funcionários.
- Teletrabalho nos escritórios de negócios: A proposta é dobrar a quantidade de escritórios que realizam TRI, assegurando que, pelo menos, um escritório em cada estado realize esse trabalho até o final do ano.
- Plataforma Conexão: Mudanças estão previstas no sistema de métricas de metas. Todos que superarem seus indicadores receberão uma premiação, o que teria beneficiado cerca de 40 mil funcionários a mais no segundo semestre de 2023.
- Encarreiramento: O banco propõe reduzir o prazo para a concorrência para 12 meses na nomeação de diversas funções na rede de varejo e retirar a trava de 10% de claros para casos de ascensão.
- Praças de difícil provimento: Para incentivar a movimentação de funcionários para localidades de difícil provimento, o banco propõe um incentivo pecuniário por 12 meses, com valores crescentes.
- Verba de viagens: O Banco do Brasil sugere elevar a verba destinada a viagens a serviço, com uma revisão bianual dos valores.
- Desligamento: Uma nova cláusula foi criada para estabelecer regras claras contra a demissão imotivada de funcionários.
Além dessas conquistas, todos os pontos do acordo serão somados à proposta de redução de jornada para pais e responsáveis por dependentes com deficiência, PCDs, medidas relacionadas ao banco de horas negativas acumuladas durante a pandemia de COVID-19, e à volta dos vigilantes em todas as unidades de varejo