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Diretoria do Sindicato participa de ato contra juros altos em frente à Sede do Banco Central, na avenida Paulista; Protestos foram realizados em todo o Brasil

A manhã de terça-feira, 20, – dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) – foi de luta e diversas mobilizações contra as abusivas taxas de juros da economia brasileira nos quatro cantos do país. Engajada contra o autoritarismo de Campos Neto, a diretoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de Guarulhos e Região esteve em frente à Sede do Banco Central em São Paulo, na avenida Paulista, para participar do ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). 

 

 

 

 

Atualmente, o índice está em 13,75% ao ano, o que leva o Brasil a ter o juro real mais elevado em todo o mundo, prejudicando trabalhador@s que buscam financiamentos e dificultando um desenvolvimento econômico potente para que brasileiros e brasileiras tenham a oportunidade de quitar suas dívidas. “A manutenção da taxa beneficia apenas banqueiros e grandes empresários. Enquanto a classe trabalhadora sofre com endividamentos , os cinco maiores bancos do país lucraram R$106,7 bilhões em 2022”, exemplificou Wanderley Ramazzini, presidente do Sindicato. 

 

As manifestações, que fazem parte da Jornada de Lutas contra os Juros Altos, ocorrem em frente às sedes do BC e locais de grande circulação. O objetivo é pressionar Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária, a parar de boicotar o Brasil e reduzir a taxa de juros que, nos patamares atuais, tem travado a economia.

 

Os protestos são organizados pela CUT e outras centrais, como Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CSP Conlutas, Intersindical e A Pública. Também estão mobilizadas entidades sindicais, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de movimentos sociais.

 

Posição do Banco Central afeta classe trabalhadora – atualmente, cabe ao Banco Central definir a meta de inflação e adotar medidas para alcançá-la e para, teoricamente, controlar os índices aumenta a taxa Selic (taxa básica de juros da economia). 

 

Porém, a adoção dessa política faz com que os juros dos empréstimos, financiamentos e crediários também aumentem, prejudicando a classe trabalhadora como um todo, mas também os investimentos do governo.

 

O presidente Lula briga para reduzir a taxa Selic e, consequentemente, reforçar os programas sociais e aumentar os investimentos públicos, para que a economia possa crescer de maneira saudável. 

 

De outro lado, o Banco Central (através de seu presidente Campos Neto) alega que a projeção de mais investimentos pelo governo pressionam o órgão a manter a Selic alta. “Com a elevada taxa de juros, o governo Federal também esbarra com a dificuldade em investir em infraestrutura, educação, saúde e etc, pois os juros da dívida pública crescem assustadoramente, nesse momento estima-se que R$600 milhões por ano estejam comprometidos. Baixar a taxa de juros é destravar o crescimento do país, mas por quê Campos Neto não cede?”, questionou Ramazzini. 

 

Nas ruas e nas redes – o movimento é forte e ocupa todos os espaços possíveis! Nesta terça, além das manifestações realizadas em todo o Brasil, categoria bancária, sindicatos e movimentos sociais tomaram as redes sociais com um tuitaço realizado simultaneamente aos atos presenciais com as hashtags #JurosBaixosJá e #ForaCamposNeto. As ações na internet são permanentes e continuarão a pressionar a direção do Banco Central até que Campos Neto decida fazer algo relevante e baixe a taxa de juros. 

 

 

 

 

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