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Comissão formada por homens aprova projeto que restringe aborto até em casos de estupro

Brasil segue a um passo de legalizar o abuso sexual

 

 

Eram 19 parlamentares, uma mulher e 18 homens. Apenas Érika Kokay (PT) votou, nesta quarta dia 8, contra a PEC 181/2011, que insere na Constituição a proibição do aborto em todos os casos, inclusive os já previstos pela legislação brasileira atualmente, como estupro ou de risco de morte para a mãe. Outros 18 deputados votaram a favor de um retrocesso e pelo desrespeito às mulheres vítimas de violência sexual, entre eles, o deputado federal Jorge Tadeu (DEM) com grande reduto eleitoral em Guarulhos.

 

Foram quatro horas de discussão e a deputada Erika Kokay apresentou questão de ordem ao argumentar que o parecer do relator, o deputado federal Jorge Mudalen, trata de tema estranho à proposta original, que tratava sobre a extensão da licença maternidade para mães de bebês prematuros.  Por este motivo, foi acusada de “intolerância religiosa” por Givaldo Carimbão (PHS), como se o Estado não fosse Laico.

 

Agora, a PEC segue para o plenário da Casa, onde deverá ser apreciada em dois turnos pelos demais deputados e deputadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 milhão de mulheres se submetem a abortos clandestinos no país e, deste total, cerca de 50 mil morrem.

 

 

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