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Contra a privatização da Sabesp, CPTM e Metrô, Sindicato recolhe assinaturas em plebiscito no Centro de Guarulhos

crédito imagem: João Cardoso, secretário de Comunicação do Sindicato

 

Posicionando-se ao lado do povo do Estado de São Paulo para que as empresas públicas de água e transporte não sejam repassadas a troco de banana para empresários, o Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região recolheu assinaturas para o plebiscito contra a privatização da Sabesp, Metrô e CPTM em frente ao banco Santander da rua Capitão Gabriel, no Centro de Guarulhos.

 

A atividade faz parte da agenda de mobilização contra a agenda de privatizações sinalizada por Tarcísio Freitas, governador do Estado de São Paulo, que coloca a prestação de serviços essenciais à venda, sem um amplo debate com a população sobre o assunto. “Geralmente, as pessoas que são a favor das privatizações não têm conhecimento suficiente sobre o assunto, é preciso informar de fato as pessoas, para que entendam que o objetivo das empresas é o lucro, não necessariamente um serviço de qualidade. Eles aumentarão o valor das tarifas, que sabemos que é bem mais cara nos Estados onde os serviços já não estão nas mãos do poder público, nós não podemos permitir tantos ataques”, pontuou Silvana Kaproski, secretária Relações Sindicais e Sociais.   

 

Entidades sindicais de todo o Estado fortaleceram também a defesa do plebiscito que percorre todo o Estado ouvindo a opinião sobre a venda das empresas, a ideia é pressionar o governo Estadual a promover uma consulta pública popular sobre o assunto. 

 

A justificativa do governo de que os serviços custam caro aos cofres públicos é apenas uma cortina de fumaça que beneficia as grandes empresas que estão de olho nas concessões, afinal, quem se interessaria em fechar um negócio que dá prejuízos? Fato é que as privatizações afetam a qualidade do serviço e o valor oferecido aos consumidores, a exemplo das linhas 8 e 9 da CPTM que já são administradas pela ViaMobilidade que frequentemente prejudicam passageiros e passageiras com manutenções frequentes, trens quebrados e vias com problemas, o que não acontece nas linhas administradas pelo poder público.  

 

A consulta faz parte de uma campanha encabeçada pelo movimento sindical e explicará à população os danos que a venda das empresas causará. “Estamos nos posicionando contra um projeto que prejudicará toda a classe trabalhadora e trabalhamos para impedir que avance, é um problema que precisa ser resolvido por todo o povo, a união é a saída”, finalizou Silvana.

 

Se privatizar, a conta de água vai ficar mais cara!

Confira a diferença abaixo:

 

Tarifa social    
Rio de Janeiro R$45,20 20% mais cara que São Paulo
Manaus R$132,42 250% mais cara que São Paulo
Tarifa Normal    
Rio de Janeiro R$156,69 34% mais cara que São Paulo
Manaus R$184,34 58% mais cara que São Paulo

 




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