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Entregadores de aplicativo fazem greve por melhores condições de trabalho

A conta das reformas que retiraram direitos dos trabalhadores começa a chegar. Motociclistas, ciclistas e motoristas de aplicativo protestaram neste 1 de julho em todo o país por melhores condições de trabalho e por aporte financeiro, já que  estão arcando com os custos para sua proteção diante da pandemia, sem contrapartida das empresas que os contratam.

 

O discurso do empreendedorismo não demorou a cair. Ifood, Uber Eats, Rappi, Loggi e tantos outros contratam uma mão de obra barata e a submete a exaustivas horas de trabalho, alguns ciclistas chegam a pedalar 50km por dia para dar conta das entregas e receber um salário mínimo bruto no final do mês, uma vergonha.

 

Essas pessoas trabalham pressionados para cumprir prazo apertados, muitas vezes com fome e correndo o risco de sofrer acidentes mais graves por causa da pressa. Durante a paralisação, os organizadores subiram a hashtag #BrequedosApps e incentivou clientes a nao pedirem delivery ao longo do dia.

 

Entre as reivindicações da categoria estão a entrega de álcool gel, máscaras e equipamentos de segurança que, segundo eles, as empresas como Ifood, Rappi, Loggi, James, Uber, e outras, prometeram, mas não entregaram para ajudá-los na prevenção à Covid 19. As reivindicações envolvem ainda aumentos do preço por quilômetro rodado e do preço mínimo por corrida, seguro de roubo, acidente e vida e fim dos bloqueios indevidos.

 

Se as empresas não derem retorno sobre os pedidos, uma nova paralisação deve acontecer entre os dias 11 e 12 de julho.

 

 

 

 

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