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Lula pede atos no lançamento da pré-candidatura no próximo domingo (27)

O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), após visitar o ex-presidente Lula nesta segunda-feira (21), na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde ele é mantido há 44 dias como preso político, disse que Lula confirmou o lançamento de sua candidatura à Presidência da República paro o próxima domingo (27) e pediu para que fossem realizados atos “em cada cidade brasileira onde o PT está organizado”.

 

“Pouco importa se em cada ato tenha 10 ou 500 pessoas. O importante é o somatório em todo o Brasil para deixar claro que o presidente Lula é o nosso candidato”, afirmou.

 

Segundo Damous, que foi autorizado a realizar visitas ao ex-presidente na condição de seu advogado, é necessário organizar as mobilizações como forma de reforçar o lançamento da pré-candidatura de Lula e confirmar que ele é definitivamente o candidato do PT.

 

“Ele deixou claro que será candidato pelo Partido dos Trabalhadores e quer ver o seu direito de concorrer, já que ele é o preferido da grande maioria do povo brasileiro”, completou o parlamentar, referindo-se às pesquisas de intenção de voto, que apontam Lula como favorito e até mesmo com chances de vencer no primeiro turno.

 

A orientação e o relato sobre a visita foram transmitidos aos militantes do Acampamento Marisa Letícia, nos arredores da sede da PF, logo que o deputado saiu da visita. Segundo ele, Lula “está bem abrigado, bem agasalhado, tem praticado exercícios, e está bem humorado. Agora, é claro, ele está indignado com essa perseguição que se abate sobre ele, todos os dias, por parte do Judiciário brasileiro.”

 

Para o advogado, a indignação do ex-presidente é pelo fato de que “eles foram muito rápidos em condenar, mas os recursos que o presidente Lula interpôs para o STJ e STF não andam, ficam engavetados lá no TRF-4, prejudicando a sua tentativa de se defender e mostrar que é inocente.”

 

Indulto

 

Ao falar sobre a possibilidade de indulto, o deputado Wadih Damous foi enfático ao dizer que Lula “não quer saber de indulto, mas sim do reconhecimento da sua inocência.”

 

“Ele quer que seja demonstrado que esse processo não passou de um ato de perseguição política e quer ver a sua inocência provada e declarada.”

 

O advogado advertiu ainda que, se tentarem impedir a candidatura de Lula, “vai se tratar de mais um atentado à Constituição dos muitos que o Poder Judiciário tem praticado nos últimos tempos”.

 

Confira a íntegra da conversa de Wadih Damous com a militância acampada:

 

 

Informações CUT/SP

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