Pesquisa CNT/MDA: Não adianta prender. O povo quer Lula presidente
Mesmo preso político e isolado do mundo há 37 dias numa cela da Polícia Federal, em Curitiba, o ex-presidente Lula mantém, com folga, a liderança nas pesquisas de intenções de voto para as eleições deste ano e venceria todos os candidatos.
No cenário estimulado, 32,4% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição para escolher o próximo presidente da República fosse hoje, segundo pesquisa realizada pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta segunda-feira (14).
Em segundo lugar, vem Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 16,7%; seguido de Marina Silva (Rede-AC), com 7,6%; Ciro Gomes (PDT-CE) com 5,4%; Geraldo Alckmin (PSDB-SP), com 4,0%; Álvaro Dias (Podemos), com 2,5%; Fernando Collor (PTC-AL), com 0,9%; Michel Temer (MDB-SP), com 0,9%; Guilherme Boulos (PSOL-SP), com 0,5%; e, Manuela D´Ávila (PC do B-RS), com 0,5%.
Nas simulações para o segundo turno, Lula vence com mais de 44% dos votos em todos os cenários pesquisados.
No cenário 1 contra o governador de São Paulo, Lula bateria Alckmin com 44,9% dos votos, contra 19,6% de Alckmin.
Branco/Nulo: 30,0%, indecisos: 5,5%.
No cenário 2 contra o deputado carioca, Lula alcançaria 45,7% dos votos e Bolsonaro conseguiria apenas 25,9%.
Branco/Nulo: 23,3%, indecisos: 5,1%.
No cenário 3 contra o ex-ministro da Fazenda, Lula teria 47,1% dos votos contra 13,3% de Henrique Meirelles.
Branco/Nulo: 33,0%, indecisos: 6,6%.
No cenário 4 contra a ex-senadora do Acre, Lula teria 44,4% e Marina Silva 21,0%.
Branco/Nulo: 29,3%, indecisos: 5,3%.
No cenário 5, contra o ilegítimo, Lula alcançaria a maioria votação, com 49,0% dos votos, e Michel Temer teria apenas 8,3%.
Branco/Nulo: 37,3%, indecisos: 5,4%.
A Pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 9 e 12 de maio.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
- Avaliação de governo
A desaprovação do ilegítimo e usurpador Temer atinge 82,5%. Já o governo tem avaliação negativa de 71,2%.
