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Programa “Desenrola” prevê desnegativar 2,5 milhões de CPFs

Em coletiva realizada nesta segunda-feira, 17, para o lançamento do programa do governo Federal “Desenrola Brasil”, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a expectativa é de que 2,5 milhões de pessoas consigam renegociar seus débitos e desnegativem seus CPFs.

 

 

Na prática, o programa foi dividido em duas etapas e cadastrou bancos para renegociação de dívidas. Pessoas com débitos a partir de R$100 podem aderir à oportunidade e ter seus nomes limpos.

 

 

 A adesão ao Desenrola Brasil é voluntária aos credores, beneficiários e bancos. A expectativa do governo é de que até 70 milhões de pessoas que estão negativadas sejam beneficiadas pelo programa completo. As empresas credoras que optarem por aderir à faixa 2 receberão incentivos do governo para aumentar a oferta de crédito.

 

 

 “Esperamos que esse programa possa trazer esperança às famílias brasileiras que vivem o drama do endividamento, especialmente agravados pela pandemia. Que o Brasil volte a crescer com justiça social”, comentou o presidente do Sindicato,  Wanderley Ramazzini.

 

 

 Como o programa funcionará?

 

 

Devedores devem procurar os bancos para renegociar dívida. Os débitos de até R$ 100 precisarão ser quitados. Caso não consiga pagar o valor à vista, o cidadão precisa entrar em contato com o banco por meio dos canais oficiais para renegociar. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a intenção do governo é que os débitos sejam pagos em até 60 vezes, sem entrada, com juros de até 1,99% ao mês.

 

 

Foram criadas duas faixas, com condições de renegociação diferentes. Na faixa 1, o governo dará garantias aos credores e condições de pagamento facilitadas para os devedores. Na faixa 2, o governo dará incentivos aos bancos que aderirem ao programa.

 

A faixa 2 atenderá pessoas com renda entre dois salários mínimos (R$ 2.640) até R$ 20 mil, com dívidas sem limite de valor. Nesta categoria, as condições de financiamento na faixa 2 são negociadas diretamente entre bancos e clientes.

 

Em setembro entra em vigor as renegociações da faixa 1, que inclui a população que ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou que esteja inscrita no CadÚnico, cujas dívidas não ultrapassem R$ 5.000. Dívidas da faixa 1 poderão ser parceladas em até 60 vezes. As parcelas devem ser de, no mínimo, R$ 50, com juros de até 1,99% ao mês.

 

Com informações do portal UOL

Foto Valter Campanato/Agência Brasil.

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