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Sindicato realiza plenária online para dialogar sobre necessidades das Pessoas com Deficiência no local de trabalho e na sociedade

 

 

Com o objetivo de ouvir bancários e bancárias com deficiência para conhecer suas dificuldades nas agências bancárias e ampliar a visão sobre aspectos já alcançados, desafios do processo de inclusão e possíveis caminhos que melhorem a qualidade de vida dess@s trabalhador@s, o Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região realizou uma plenária virtual nesta sexta, 16, com a presença da diretoria da instituição e bancári@s de sua base e conduzida pela coordenadora do coletivo de Pessoas com Deficiência do Seeb Guarulhos, Rita Maria, com a assistência do secretário de Comunicação da entidade, João Cardoso. 



A abertura do espaço para a troca de informações entre Sindicato e categoria abre também a possibilidade de ação em problemas de ordem estrutural, como o convívio com demais trabalhador@s, e sobre como os municípios que compõem a base do Seeb Gru e Região trata as políticas públicas que englobam os direitos das pessoas com deficiência. “Estou muito satisfeito com a promoção desse diálogo entre diretoria e bancári@s com deficiência de nossa base, precisamos atuar nessa frente e compreender as necessidades, bem como apontar e buscar soluções para os problemas que os afligem”, destacou o presidente Wanderley Ramazzini.




Muitos foram os problemas compartilhados, desde a falta de acolhimento e consequente adoecimento no local de trabalho, falta de empatia de colegas, falta de estrutura nas agências para comportar trabalhador@s PCDs, locais não adaptados, o que dificulta o desempenho das atividades e corrobora com a piora do quadro de saúde, além da luta para  conseguir laudos que classifiquem o trabalhador como PCD. “É importante construir políticas anticapacitistas e lutar por melhorias nas agências, desde o acolhimento dos colegas até na adaptação estrutural para receber trabalhador@s PCDS, mas também é de extrema importância se reconhecer como “Pessoa com Deficiência”, principalmente na busca por seus direitos, o que também impactará na hora da aposentadoria”, explicou Rita Maria. 




Entre as propostas tiradas durante a plenária estão o levantamento das cidades que contam com um Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Com Deficiência e da necessidade de envolvimento com os demais conselhos (Saúde, Mobilidade Urbana, Assistência Social) para que haja discussão dos direitos dessas pessoas em todas as áreas da sociedade; a cobrança por campanhas publicitárias que informe a sociedade como um todo sobre os direito das pessoas com deficiência e uma nova discussão sobre “deficiências ocultas”, aquelas que não são aparentes, mas que impactam a vida de quem as possui. 




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