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Violência contra a mulher foi tema da palestra que fechou a programação do mês de março no Sindicato

Para encerrar o mês da mulher em grande estilo, a assistente social da Subsecretaria de Política para as Mulheres de Guarulhos, Fabiana Chimirri, esteve no Sindicato d@s Bancári@s de Guarulhos e Região na noite desta quarta-feira, dia 27, para uma palestra que discutiu os desafios para combater as violências contra as mulheres.

O evento, aberto ao público, contou com a presença de convidados, bancári@s e das diretoras e diretores do Sindicato. Além de Fabiana, compuseram a mesa a coordenadora do Coletivo de Mulheres, Sara Cristina Lee Soares, e o presidente do Sindicato, Wanderley Ramazzini.

“Eventos como esse são uma oportunidade de aprendizado, é preciso discutir o ciclo da violência contra a mulher e combatê-la. São esses encontros que nos permitem conhecer e compartilhar conhecimento, nos educando para que em um futuro próximo nós possamos comemorar a redução dos índices, é claro que políticas públicas e leis mais rigorosas são igualmente importantes para que possamos alcançar essas conquistas”, comentou Sara Cristina.

Em sua fala, Wanderley Ramazzini reforçou a importância de ampliar o debate, tendo em vista que a violência contra as mulheres é um problema social que é capaz de afetar, além do ambiente doméstico, o local de trabalho.

 

“Reconheço a importância de iniciativas que abordem essa questão, pois é através da conscientização e de um combate ativo que poderemos construir ambientes seguros e livres para todas as mulheres”.

 

Os desafios no combate às violências contra as mulheres

 

Fabiana iniciou sua palestra explicando o que é, de fato, a violência contra a mulher e em como ela pode manifestar-se. “É a mais forte expressão das relações desiguais de gênero, que são socialmente construídas, culturalmente aceitas e historicamente mantidas há milênios”, explicou aos presentes.

 

Entre os principais e mais comuns tipos de violência, Fabiana trouxe a violência obstétrica, o assédio, moral e sexual; a importunação sexual, violência política, tráfico humano, tráfico de mulheres, violência doméstica e o feminicídio. “É preciso combater a violência e para que isso aconteça é necessário ampliar o debate sobre o tema, denunciar os agressores para os órgãos competentes, ensinar e disseminar informações e, principalmente, melhorar as leis que protegem as mulheres e defender a criação de políticas públicas de acolhimento e empoderamento econômico”, exemplificou.

 

Estatísticas

 

  • A cada 20 segundos, uma mulher é agredida
  • A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada
  • A cada 2h30, acontece um estupro coletivo
  • A cada 2 horas, uma mulher é assassinada
  • O Brasil é o quinto país do mundo com a maior taxa de feminicídio
  • O Brasil é o campeão em assassinato de transgêneros
  • O país é uma rota de origem, destino e movimento de pessoas traficadas, sendo que 83% delas são exploradas sexualmente
  • 40% das mulheres são chefes de família
  • A jornada semanal de trabalho da mulher é de 53,6 horas e a dos homens de 46,1 horas
  • As mulheres ganham, em média, 30% menos que os homens que ocupam a mesma função
  • A taxa de desemprego entre as mulheres é de 13,8% e a dos homens 10,7%
  • O emprego doméstico é ocupação de 18% das mulheres negras e 10% das brancas



Se você é vítima ou testemunha de violência doméstica, denuncie

 

Centrais de Atendimento



Disque 180 – Para denunciar violência contra a mulher

Disque 190 – Polícia Militar

Disque 100 – Direitos Humanos

Disque 153 – Guarda Civil Municipal, a GCM

Confira a galeria de fotos do evento

 

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