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Em apenas nove meses, bancos batem recorde de lucros

Altas tarifas, corte de funcionários e as quedas da taxa Selic são algumas das responsáveis pelo lucro recorde dos principais bancos, apenas nos primeiros nove meses de 2018.  Os três maiores bancos privados em atividade no país (Itaú, Santander e Bradesco) somaram R$44 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano passado. Já o Banco do Brasil apresentou faturamento de R$9,7 bi (crescimento de 22,8%) e a Caixa Econômica Federal lucrou R$11,5 bi, superando a meta do ano.

“A crise não existe para os banqueiros, a lucratividade e a rentabilidade estão cada vez mais elevados, batendo recordes consecutivos. O bancário trabalha pressionado, o cliente paga juros abusivos, mas os bancos lucram como nunca”, declarou o presidente do Sindicato, Luis Carlos dos Santos.

O Bradesco é uma das instituições que, apesar do lucro de R$15,7 bi, encerrou 2.529 postos de trabalho e fechou 193 agências em 2018. Já Santander e Itaú apresentam, mesmo que discreto, saldo positivo com abertura de oito e 21 agências, respectivamente.

Outra instituição com lucro exorbitante e que não reconhece o esforço do funcionalismo é o Banco do Brasil, que trabalha para inviabilizar o plano de saúde de seus bancários e bancárias. “Está mais do que claro que esse ataque à Cassi não pode ser creditado a nenhuma má fase do BB, já que os seus lucros batem recordes consecutivos e por este motivo estamos lutando para que o banco reabra as negociações com os Sindicatos para proteger funcionários da ativa e também aposentados”, concluiu o presidente.

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