Com políticas de Temer, Brasil pode voltar ao mapa da fome
Se com os governos Lula e Dilma as notícias de famílias passando fome desapareceram dos jornais, a realidade agora é outra. Com o golpe que destituiu a presidenta legítima, a agenda política imposta afetou a população mais pobre do Brasil.
Após o país registrar redução de 82,1% no número de pessoas subalimentadas em 2014 e deixar o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil agora corre o risco de voltar porque desde que Temer assumiu a presidência, o número de pessoas abaixo da linha da pobreza voltou a crescer.
Os principais responsáveis pelo crescimento são os cortes em benefícios e programas sociais, como a exclusão de 4,3 milhões de pessoas do Bolsa Família, que será alterado para Bolsa Dignidade. Outro fator decisivo é o aumento do desemprego e da informalidade, além do congelamento do orçamento para investimentos em saúde, educação e afins pelos próximos 20 anos.