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COEBMB debate proposta de banco de horas do Mercantil

A Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB) se reuniu, nesta sexta-feira, 24, para debater sobre a proposta de banco de horas apresentada pelo banco. Entre diversas observações feitas pelos dirigentes, destaca-se o entendimento de que, pelo recorde de lucro apresentado no presente ano, o Mercantil tem plenas condições de pagar as horas extras em dinheiro ao invés de impor um banco de horas.  

Todos os participantes da reunião rechaçaram o prazo de seis meses para compensação das horas extras, que é o limite máximo garantido por Lei, mas é considerado muito extenso pelos trabalhadores. Além disso, a COEBMB defende que as horas sejam compensadas de forma mais vantajosa: a cada hora extra trabalhada, a compensação poderia ser de uma hora e meia na obtenção da folga. 

“Foram positivas as contribuições e sugestões de dirigentes e funcionários de todo o país sobre a proposta do banco de horas. Ainda vamos realizar novas rodadas de conversas, reuniões e fiscalização nos locais de trabalho. É importante ressaltar que os direitos trabalhistas continuam valendo e os funcionários não podem ser obrigados a fazer jornadas exaustivas sem remuneração adicional”, observou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil, diretor do Sindicato e Coordenador Nacional da COEBMB. 

“Para um banco de horas funcionar do jeito correto, sem conflitos entre o banco e os funcionários, é preciso que todos conheçam as suas regras, como aquelas que dizem respeito ao máximo de horas diárias de trabalho e ao prazo de compensação. Isso é importante para que os trabalhadores não sejam penalizados pela ganância de lucro”, destacou Vanderci Antônio da Silva, também funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato. 

A COEBMB também realizará um levantamento de acordos coletivos que, por ventura, tenham sido assinados com outros bancos sobre esta pauta. No dia 4 de dezembro, a Comissão voltará a se reunir. 

 

Fonte: Seeb BH e Região

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