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Diretores do Sindicato dos Bancários participam da luta nacional contra a Reforma da Previdência com ato no calçadão da Dom Pedro II

Em apoio aos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, os diretores do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região organizaram um ato na manhã desta segunda-feira, 19, pelo Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência. Durante a manifestação, diretores entregaram panfletos e dialogaram com a população sobre as injustiças que a proposta do Governo implantará caso seja aprovada.

 

 

A atividade foi realizada em parceria com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp); Sindicato dos Trabalhadores da Adm. Pública Municipal de Guarulhos (Stap); Sindicato dos Vigilantes, Sindicato dos Condutores; Sindicato dos Trabalhadores em Escritório de Empresas do Transporte Rodoviário (Sindiescrit) e União da Juventude Socialista (UJS), do partido PC do B e dos vereadores Edmilson Souza, Janete Pietá, Genilda Bernardes e do também bancário José Luiz Ferreira Guimarães, todos do PT.

 

 

A ação é necessária porque, mesmo com a retirada momentânea do projeto da pauta do Congresso Nacional, a ameaça da votação persiste. Segundo o deputado Beto Mansur (PRB), vice-presidente da Câmara, o Legislativo poderia votar a reforma e promulgá-la apenas após a conclusão da Intervenção Federal no Rio de Janeiro. “Tivemos hoje, com as manifestações em todo o país, uma demonstração de unidade de força e deixamos claro que se o governo votar a Reforma da Previdência o Brasil vai parar. Em Guarulhos, houve grande adesão ao movimento nacional, com a mobilização dos bancários, a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, além de protestos na rodovia Presidente Dutra”, relatou Adailton Patrício do Nascimento, diretor do Sindicato dos Bancários.

 

 

Além disso, a população também foi informada sobre a postura dos deputados federais que representam a cidade no Congresso Nacional: Jorge Tadeu e Eli Corrêa votaram a favor da Reforma Trabalhista. “Queremos saber se eles lutarão pelo povo ou se votarão contra seus eleitores”, questionou Nascimento. Para encerrar as atividades, os diretores do Sindicato dos Bancários dirigem-se à avenida Paulista e juntam-se a outros milhares de manifestantes para engrossar o coro contra a Reforma da Previdência e os ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. #euqueromeaposentar

 

 

O que muda nas regras da Previdência Social com texto da Reforma

  • Atualmente, para que o contribuinte tenha direito à aposentadora integral, é preciso atender aos requisitos da Regra 85/95. Somando-se a idade com os anos de contribuição (85 para mulheres e 95 para homens), requisitos que serão elevados a cada dois anos até que cheguem a 90/100 em 2026. Com as novas regras, o direito à aposentadoria integral será apenas para aqueles que contribuírem 40 anos com a Previdência, ininterruptamente ;

 

  • Hoje em dia, a cota familiar da pensão equivale a 100% da média salarial do segurado falecido e é permitido acúmulo de pensão e aposentadoria. Com as novas regras, a cota familiar passa para 50% da média salarial, mais 10% por dependente e acúmulo até o limite de dois salários mínimos, acima disso, o segurado opta pelo benefício de maior valor;

 

  • Pelas regras atuais, professoras podem aposentar-se com 25 anos de contribuição e professores com 30. Se a Reforma da Previdência for aprovada, a idade mínima para aposentadoria passa para 60 anos. O valor do benefício segue as regras gerais.

Assista entrevista concedida à TV Destaque de Guarulhos

 

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