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Empregados se unem em defesa do Saúde Caixa

Em parceria com diversas entidades de representação dos empregados da Caixa Econômica Federal em todo o país, os diretores do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região realizaram, nesta quarta-feira, dia 20, atos em defesa do plano de saúde dos empregados da Caixa, o Saúde Caixa. Os bancários e bancárias vestiram branco para mostrar integração e união da categoria pela defesa do benefício e para protestar contra o modelo de custeio do plano.

 

Diretores do Sindicato conversam com bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal da agência Vila Galvão

 

“A mobilização é nacional, todas as entidades de representação dos bancários e bancárias da Caixa estão unidos hoje pela defesa e manutenção desse direito, alterar o Saúde Caixa é atacar os trabalhadores e, principalmente, os aposentados”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região, Luis Carlos dos Santos.

 

Defesa das empresas públicas

 

“Estamos defendo o Saúde Caixa, que está seriamente ameaçado pelo teto estabelecido pelo governo para as despesas médica das empresas públicas. Essa medida pode inviabilizar nosso plano de saúde. Não podemos permitir que isso aconteça”, explicou Takemoto.

 

Resolução nº 23, de 18 de janeiro de 2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão vinculado ao do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que “Estabelece diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados”.

 

Na Caixa, por exemplo, atualmente 70% de todas as despesas operacionais e 100% das despesas administrativas do Saúde caixa são custeadas pela Caixa. Os empregados arcam com 30% dos custos operacionais do plano. Com a resolução da CGPAR e a alteração promovida no Estatuto Social da Caixa, será estipulado um limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas (Veja como funciona o Saúde Caixa).

 

“Hoje todos os planos de saúde das empresas públicas estão com o mesmo problema com a determinação do governo de estabelecer um teto para despesas médicas. Isso vai afetar os empregados do Banco do Brasil, do BNDES, da Petrobras, dos Correios e das demais empresas públicas”, explicou Takemoto.

 

Seminário

As entidades de representação da Caixa, em conjunto com os demais bancos e outras empresas públicas vão realizar um seminário em defesa dos planos de saúde de autogestão das empresas estatais. O evento tem data prevista para 28 de junho e contará com a participação de representantes de usuários da Cassi, Postal Saúde, AMS/Petrobras e PAS/BNDES.

 

“O ataque do governo não é apenas contra a Caixa, nem somente contra o plano de saúde dos empregados da Caixa. Outras empresas e seus respectivos planos sofrem o mesmo ataque. Queremos unir não apenas os empregados da Caixa, mas também de outras empresas públicas sob ataque para aumentar ainda mais nossa força”, afirmou Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Contraf-CUT e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

 

Também está programada a realização de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, quando a questão será debatida no Congresso Nacional. A data da audiência ainda será confirmada.

 

Usuários apoiam PDC 956/18

A Câmara dos Deputados veicula em seu site uma enquete sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018), de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), com o objetivo de sustar a resolução da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR) que trata do custeio das empresas estatais em relação aos benefícios de assistência à saúde aos empregados. A resolução é justamente a que determina as alterações que afetam decisivamente o Saúde Caixa. Para acessar a enquete e apoiar o PDC 956/2018, clique aqui.

 

Todos por tudo

O secretário de Finanças da Contraf-CUT lembrou ainda que a defesa do Saúde Caixa é mais uma das lutas que a categoria trava na Campanha Nacional dos Bancários. “Além de lutarmos pelo aumento real, pela PLR e pela manutenção dos nossos direitos, temos que lutar pela manutenção do modelo de custeio do nosso plano, para que ele não seja inviabilizado. Um plano que já mostrou que é viável do jeito que é hoje. Por isso, não podemos permitir que essa medida venha a atingi-lo”, ressaltou.

 

 

Fonte: Contraf-CUT

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