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Itaú “inova”, para pior, e inventa o conceito de demissão “humanizada”

 

O Itaú inovou mais uma vez, para pior, ao inventar uma nova forma de demitir os trabalhadores que constroem seu lucro – que em 2022 ultrapassou R$ 30 bilhões, crescimento de 14,5% em doze meses – a demissão “humanizada”. 

 

A demissão “humanizada” trata-se de um aviso ao trabalhador de que ele será demitido dali um tempo. O banco defende que esta é uma forma do bancário não ser pego de surpresa com a demissão e ter tempo para buscar a realocação. 

 

“O Itaú registrou lucro de R$30 bilhões as custas da saúde mental da categoria, com a imposição de metas abusivas,  muitas vezes impossíveis de alcançar e demite mães e pais de família sem piedade alguma. A instituição deveria humanizar o ambiente de trabalho ao invés de anunciar uma demissão com antecedência e disparar gatilhos como a ansiedade nos bancários e bancárias, verdadeiros responsáveis pela alta de quase 15% de seus ganhos”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região e funcionário do Itaú, Wanderley Ramazzini. 

 

Um exemplo desta prática, levada ao extremo, é uma área que será encerrada pelo Itaú por conta de uma automação bbancária.Há denúncias de que, mesmo com prazo estabelecido até 3 de abril para os bancári@s se realocarem, alguns trabalhador@s já estão sendo avisados que serão demitidos na data limite para realocação, inclusive com orientação para que estas pessoas batam o ponto normalmente, mas não trabalhem, uma vez que serão desligados.     

 

O Sindicato cobra do Itaú que, ao invés de demitir, assuma a responsabilidade de realocar estes trabalhadores na própria empresa. 

 

 

Com informações do Seeb SP

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