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O pacote de maldades do Santander

O presidente do Banco Santander (o mesmo que assinou um acordo com a Câmara Municipal de São Paulo – no valor de R$ 195,5 milhões – para evitar sua condução coercitiva à uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre sonegação na cidade), por meio de seus comunicados e “cafés”, dá a entender que pretende dar ares de modernidade ao que, na verdade, é só mais uma estratégia de exploração. Se repararmos nas últimas atitudes do banco que impôs diversas mudanças de forma autoritária e unilateral na vida laboral de seus funcionários, não teremos dúvida disso:

 

Adoção do “ben” – Sem comunicação prévia, o banco impôs aos funcionários seu novo produto, o Bem Visa Vale.Um cartão sem uma rede credenciada que atenda minimamente às necessidades dos bancários, impondo mais uma obrigação: credenciar os empreendimentos comerciais, caso não queira usar dinheiro do bolso para alimentar-se ou fazer compras no mercado.

 

Um novo tipo de “voluntariado” – Mais uma vez o banco se apropria de um tema valorizado pela sociedade desvirtuando o seu sentido para utiliza-lo em proveito da instituição e impondo o trabalho gratuito aos finais de semana: o voluntariado. Por este motivo, o Sindicato não aceitou tal ação e organizou manifestações em todos os sábados em que essa ação ocorreria, até que o banco recuasse. É importante lembrar que o banco entrou com uma ação judicial na Justiça do Trabalho, tentando impedir a atuação do Sindicato e que o juiz em sua sentença “reconhece que o Sindicato está atuando de forma regular, no pleno exercício das regras constitucionais”, citando ainda que o próprio representante do banco diz que “ao realizar tais eventos, sua imagem é reforçada pela ação que promove junto ao público” e NEGA O PEDIDO DO BANCO.

 

Retirada das portas de segurança em agências e pa’s – Mesmo após reuniões com a Superintendência Regional e com o RH-Relações Sindicais, e de manifestação na porta da agência 140 – Guarulhos, o banco retirou a porta de segurança de algumas das suas principais agências em Guarulhos e Itaquaquecetuba, deixando claro que não se importa com a segurança dos bancários, bancárias, vigilantes e clientes . Sempre preocupado com a segurança bancária, o vereador José Luíz, bancário do Bradesco e diretor licenciado do Sindicato, apresentou um Projeto de Lei, que foi aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito, obrigando que todos os bancos tenham esse importante equipamento de segurança. Agora, o Sindicato aguarda que se conclua o prazo dado pela Lei para cobrar a reposição das portas de segurança.
É importante que todos saibam que nenhuma dessas maldades precisavam acontecer – ou poderiam ser minimizadas – se o Banco Santander adotasse a prática de dialogar com seriedade com os Sindicatos.
 

 

 

 

 

 

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