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Nos 160 ano da CEF, Sindicato dos Bancários reivindica contratações e se posiciona contra desmonte da Caixa

 

A Caixa Econômica Federal faz 160 anos nesta terça, dia 12, e o Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região esteve na agência 250, região central de Guarulhos, para protestar contra o desmonte da empresa e denunciar o déficit de bancários e bancárias nas agências. A atividade aconteceu simultaneamente em diversos pontos do país em um Dia Nacional de Lutas com a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) e Sindicatos de todo o país.

 

 

Atualmente, o déficit de trabalhadores e trabalharoras ultrapassa a marca de 19 mil postos de trabalho, o que reflete na capacidade de atendimento daquelas que atuam pelo banco. “A intenção do governo é desmontar o banco, demitir bancários e bancárias, precarizar o atendimento e depois convencer a população de que é preciso privatizar o serviço. O golpe ao nosso patrimônio é bem amarrado”, pontuou Luis Carlos dos Santos, presidente do Sindicato.

 

 

Além da qualidade no atendimento, os bancários e bancárias da CEF sofreram com o acúmulo de trabalho, isso porquê enquanto alguns foram remanejados para o home office, outros se viram na obrigação do atendimento à população que foi em busca do recebimento do Auxílio Emergencial durante a pandemia. “Quando precisamos, é o banco público que nos socorre. Apesar de privados, os grandes bancos são concessões públicas e, mesmo com condições, eles se recusaram a ajudar na realização dos pagamentos e o Banco Central e governo não quiseram entrar em rota de colisão com os banqueiros. Os banqueiros mandam nesse país, é um absurdo”, relatou o diretor do Sindicato e funcionário da CEF, Roberto Leite. Em números absolutos, a Caixa atendeu 67 milhões de brasileiros e brasileiras para pagamento do auxílio e outras 50 milhões de pessoas que buscaram o serviço para o atendimento de outras demandas.

 

Os ataques e tentativas de desmonte à Caixa vêm acontecendo desde o golpe em 2016 e recentemente foi formalizada através da Medida Provisória 995, que prevê o fatiamento das áreas mais rentáveis do banco e, apesar de ter perdido sua validade, dev3 ser reformulada e reapresentada em fevereiro, para que a privatização comece efetivamente, o que causará grandes prejuízos à população e aos trabalhadores e trabalhadoras. “A CEF é um banco de caráter social, é ela que financia a universidade, a casa própria, apoia os pequenos agricultores e etc. Qual banco privado tem essa função? Nenhum. Precisamos defender o que é do povo, nosso patrimônio”, explicou João Cardoso, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

 

O Dia Nacional de Lutas também defebde a extensão do trabalho em home office para quem é do grupo de risco, já que os protocolos adotados pela Caixa foram um dos mais eficientes do país entre as instituições públicas e privadas do país. “Os números de infectados estão crescendo, o prazo precisa ser prorrogado até que parcela significativa seja imunizada”, concluiu o presidente do Sindicato.

 

 

 

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