#LulaLivreDESTAQUE

Até que ponto o poder Judiciário respeita a Constituição?

A quem a Justiça serve ao ir contra a Constituição Federal e negar o Habeas Corpus preventivo a um condenado em segunda instância, permitindo assim que sua prisão seja decretada? A perseguição política e o decreto da prisão do ex-presidente Lula foram os recados de que, para atender os grandes empresários e banqueiros, vale rasgar a lei, curvar-se aos seus interesses e decretar oficialmente uma grande luta de classes que guiará o País por caminhos tortuosos nos próximos meses.

 

O Habeas Corpus foi negado por um placar de 5×1, mas o voto que mais chamou atenção foi da ministra Rosa Weber. Sua justificativa deixa clara a perseguição contra Lula, já que ela diz ser contra a prisão em segunda instância, mas que acompanharia os colegas contra o ex-presidente. “Quando formos votar a regra que valerá para todos, votarei contra a prisão em segunda instância porque é inconstitucional”.

 

É inconstitucional. É contra a lei, mas contra Lula é o vale tudo para tirar suas chances de concorrer às eleições, voltar à presidência e acabar com os desmontes propostos pelo governo ilegítimo de Temer para favorecer os mais ricos em detrimento dos pobres. “A elite acredita que consolidou o golpe contra a democracia, mas a luta da classe trabalhadora está apenas começando”, relatou o presidente do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região, Luis Carlos dos Santos.

 

Imprensa estrangeira repercute caso – Ao contrário da mídia brasileira, que é cúmplice do golpe e da perseguição política contra Lula, a imprensa estrangeira faz críticas ferrenhas ao mandado de prisão expedido pelo juiz federal Sérgio Moro. O espanhol El País destacou que Moro não aguardou o prazo legal para expedir o documento que autorizou a prisão.

 

Já o americano The New York Times trouxe matéria afirmando que Lula sofreu “um grande golpe e que estava tentando montar um retorno político antes das eleições de outubro”. Já a versão do francês Le Monde chama o ex-presidente de “ícone da esquerda brasileira”.

 

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