Como vai a saúde mental, bancári@?
Recentemente a trend “E fora dos stories, tá tudo bem?” se popularizou nas redes sociais e levou muitas pessoas a refletirem sobre sua rotina e saúde mental. Pensando nisso, o Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região traz essa reflexão para a nossa categoria: Como está sua saúde mental, bancári@? Está conseguindo conciliar trabalho e vida pessoal?
Não é incomum sentir-se sobrecarregado com as cobranças excessivas, metas abusivas e desgaste físico em algum momento da vida, mas quando as emoções oscilam por longos períodos causando ansiedade, estresse, raiva e tristeza pode ser necessário ligar o sinal amarelo: como você se sente no desempenho de suas atividades diárias?
“Avaliações como metas e comparações, risco de demissão, monitoramento diário, controle rígido, cobranças pontuais, não permitindo o trabalhador questionar as regras que não são claras, o fazem pagar um preço alto impactando a saúde física, mental e psicossocial. É importante o trabalhador ter a identidade profissional presente, a solidariedade entre equipes e se sentir acolhido na prevenção dos casos”, explica Daniela Cucio, psicóloga e diretora de Saúde do Sindicato.
O assunto é sério e pode trazer consequências, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os transtornos mentais e comportamentais estão entre as principais causas de faltas ao trabalho em todo o mundo. Mas, quando buscar ajuda? Em primeiro lugar é importante frisar a importância de buscar um profissional qualificado, no geral as pessoas “esperam o problema passar”. “Nós sempre buscamos tratar sintomas de problemas físicos e também doenças, como dores, pressão alta, diabetes e tantos outros, dessa forma podemos viver uma vida plena. O mesmo se aplica à saúde mental, precisamos buscar tratamento, esperar os sintomas amenizarem sozinhos não é uma boa opção”, relata Daniela.
Conheçam alguns sintomas que merecem atenção especial:
- Alterações no sono
- Alterações no apetite
- Dores no corpo (sim, questões emocionais podem refletir em dores musculares)
- Taquicardias
- Dores de cabeça (quadros de estresse e ansiedade podem desencadear enxaquecas)
- Baixa imunidade
- Dificuldade de concentração
- Alterações no humor
- Lapsos de memória
- Tristeza “sem motivo” por longos períodos
- Sensação de incapacidade
- Medo constante
- Vontade incontrolável de se ferir/mutilar
“O nosso corpo nos dá sinais, ele se expressa, preste atenção aos sinais e busque orientação profissional. Esperar passar sozinho pode afetar sua qualidade de vida, sua rotina e suas responsabilidades”, concluiu Daniela.